Capitulo 21 - ego.


"- Quem pensa que é! – a empurrei jogando a espada longe.

Ela nada disse apenas chutou minhas pernas, fazendo-me cair."

Antes que pudesse atingir meu corpo puxei seu cabelo a fazendo cair no chão. Peguei a espada e aproximei de seu rosto.
- Deixa que do Baro, cuido eu! – disse, fiz um leve corte em seu braço.

Seu braço aparentava arder, o sangue escorria, mas nada grave. Ignorei-a e aproximei de Baro, acariciei seu rosto. Sua testa pingava de suor, sequei com um pano próximo e fiquei o olhando, passando as mãos por seu cabelo, vi Hyomin limpando seu braço. Era uma tonta, mal conseguia amarrar o pano, virei-me e apertei forte, saiu um grito de dor da mesma, mas era necessário.
- Hyo... – disse Baro quase sem som. – Traga algo para Jiyeon beber.

 Olhei para Hyomin que revirou os olhos e saiu bufando. Sorri e sentei-me em uma cadeira perto.

- Não precisava de nada, já irei embora. – disse abaixando a cabeça. – Não vou mudar tão rápido.

Levantei-me, aproximei de seu rosto, olhei fundo em seus olhos que foram se abrindo mais. Sorri próxima de sua boca, respirávamos juntos e próximos. Fui devagar encostando e aprofundando o beijo, um beijo singelo virou selvagem e feroz. Parei enquanto podíamos.

- Fique bem. Qualquer coisa estou logo ali. – disse sarcástica.

Capitulo 20 - Beautiful Target.


"vi Baro levantar, uma arma surgiu em suas mãos e gritei ao ver a bala em minha direção."

- Jiyeon! – gritou Joon.

Sentei-me na cama num impulso, completamente assustada e pálida. Joon parou um pouco curvado tentando assimilar tudo. Virei de frente para o maior e comecei a falar, explicando o ocorrido.

- Apenas um sonho queen. – ele disse abraçando-me.

Assenti com a cabeça e subi em suas costas, foi um ato infantil e até mesmo errado, mas queria ser feliz novamente, sorrir.
Joon girava e eu gritava em suas costas em pura animação. Joon foi correndo mais rápido e meu corpo ia para cima e para baixo em velocidade alta. Comecei a me assustar, afinal estávamos indo a um lugar escuro e cheio de arvores. Mas decidi desencanar. Ele parou bruscamente e soltou-me ao chão.

- Hey! Onde estamos? – disse pegando ar.

- Uma floresta, não é obvio? – disse sarcástico.

- Idiota! – o empurrei de leve.

Demos risadas e acabamos nos deitando, estava sobre o peito de Joon olhando seus dedos enrolarem as pontas dos meus cabelos. Éramos como antes, irmão, leais e amigos. Virei-me para dar um tapa em seu rosto, rindo fui puxada contra seu corpo. Meu riso sumiu e um outro sorriso surgiu, mas era perigoso. Suas mãos desceram pelo meu braço, fechei os olhos sentindo o arrepio, beijei seu pescoço e fui fazendo carinho em seu cabelo, mordi seu pescoço brevemente e sentei-me.

- Joon. – disse acariciando seu rosto.

- Eu sei, não devemos.

Começou a fazer cócegas, eu me contorcia de tanto rir e batia em suas mãos. Acabamos pegando no sono.

- Kiss me baby... – ouvi a voz serena de Joon cantar.

Estava em seus braços, ele carregava meu frágil corpo de volta ao castelo e cantava day by day. Estranhei a escolha, mas fingi dormir para deixa-lo continuar cantando.

- Abra esses olhos lindos. – ele disse sério.
Cai na gargalhada e fui posta no chão. Fiquei encarando-o provocando irritação.

- Chato! – beijei sua bochecha e pulei em suas costas. – isso é realmente divertido.

Andamos bastante e finalmente chegamos ao castelo, todos corriam em desespero a minha procura.

- Cheguei Queen is back. – disse jogando as sandálias no canto da sala.
Tomei meu longo banho, almocei com Joon e recebi uma carta, a li no escritório. Li devagar e com atenção, eu fiz estrago em Baro, mas o imbecil não havia morrido. Levantei-me, peguei a espada e corri até o castelo.

- Hyomin!

A ruiva virou-se e arregalou os olhos ao me ver ali, virou sua cabeça indicando a escada e pra lá eu fui, subi como um foguete e abri a porta onde encontrava-se Baro. Andei devagar tentando não provocar barulhos. Meus olhos marejaram, nunca ele havia me machucado, e eu quase o matei.

- Eu te amo. – disse com a voz fraca.

Cai sentada no chão, seus lábios estava secos e cortados, seus braços e pernas em carne viva, era tudo louco demais. Eu queria dizer que também o amava mas não saia.

- Adoraria levantar e retribuir o abraço. – disse sorrindo.

Fui me aproximar, mas uma espada apareceu em meu pesço, olhei para mesma, era dourada e tinha um H enorme na ponta. A maldita queria vingança, coitada dela.

- Quem pensa que é! – a empurrei jogando a espada longe.

Ela nada disse apenas chutou minhas pernas, fazendo-me cair. 

Capitulo 19.


"- Toc Toc."

Abri os olhos e estava em um lugar todo branco com pirulitos rosa. Uma garota de cabelo azul e vestido branco arrumava algumas coisas próxima a cama onde eu estava deitada. Não reconheci o rosto, e então ignorei. Vi um ser alto e  de cabelo batendo no ombro, o rosto levava um óculos e um sorriso bastante bonito. Ganhei um sorriso e claro, retribui.
- Bom dia princesa. - disse o senhor altura.

- Princesa? – disse desconfiada.

- Ah Park não lhe contou sobre o sonho. Bom, sua vida é feita de sonhos, mundos e submundos, tem que se acostumar dona Jiyeon.

Meu rosto sem expressou permaneceu.

- CNU. Meu nome. – disse rindo.

- Prazer? – disse sem graça.

- Todo. – sorriu e saiu.

A garota de cabelo azul entregou-me um vestido azul bebê e dirigiu-se a saída. Cocei a cabeça e levantei-me, logo o vestido estava em meu corpo. Agora eu estava assustada ao extremo. Fui levada por duas crianças a uma sala enorme e lá estava Hyomin, Baro, o tal CNU, Hyomin. Cheguei até eles e vi Baro levantar, uma arma surgiu em suas mãos e gritei ao ver a bala em minha direção.

Capitulo 18 - Baby Good Night.

"Entrei pela porta dos fundos, fui seguindo chegando a sala. Vi o que não queria."

Meus olhos marejaram e meu corpo se pos ao chão. Era uma visão infernal para mim, era duro e doiai. Senti as mãos de Joon segurar meus braços, ele era ajoelhado frente a mim. Meus olhos eram pura lagrima. O abracei forte e vi seus olhos molhados de lagrima. Arranhava seus braços de raiva, não era sua culpa, mas queria descontar em alguém.

- Senhora, sua mãe morreu nesta madrugada, fomos ver depois que a senhora saiu atrás do príncipe Baro. – disse um servo.

Assenti com a cabeça e deitei minha cabeça no peito de Joon, mas não conseguia falar e não descia mais lagrimas. Fui pega no colo por Joon e levada para meu quarto e lá me deitou na cama e apagou as luzes, deixando apenas o abajur acesso, meus olhos pesados fecharam-se e uma mistura de sono com dor tomou conta e apaguei.

- Toc Toc. 

Capitulo 17. - I Hate You.

"- Me de Hyomin. - disse curta e grossa."

Observei Baro se levantar e tentar pegar as mãos de Dani, logo Joon entrou e segurou as mãos de Baro. eram movimentos rápidos, nada de mutação e sim de inteligencia e rapidez. Os dois eram bastante treinados, mas eu era mais, apenas aproveitei a troca de olhares e acertei Dani com a espada que Baro segurava, ele olhou pras suas mãos que seguravam a espada contra o peito de Dani, enquanto ele acudia a irmã, fui até Hyomin. Dei um soco em seu rosto, no mesmo instante saiu sangre de seu nariz, dei outro, mas em seu olho, ela estava ficando tonta mas a imbecil não se entregava e então, acertei sua cabeça com o cabo da espada. 

Joon levou Hyomin do local e eu fiquei fitando Baro. Saia fogo de sua face, eu sorria ironica, queria arrancar sangue daquela cara linda. Ele se aproximou segurando meu rosto, segurei o seu, mas minha unha era bem maior que a sua. Fui enfiando a unha bem devagar, sentindo ela penetrar em sua pele, senti uma mistura de pena com revolta e então soltei. 

- Infeliz. - murmurou baixo.

- Sou o que? - levantei seu rosto. 

Nossos olhos se encontraram, mas eu resistia a todo e qualquer sentimento. Queria ele longe. Era eu ou a Hyomin. Mas ele queria a irmã. 

Mandei um beijo para o mesmo e virei-me, esperei ele esquecer um pouco e enfiei a espada em sua barriga, penetrei a mesma duas vezes e sai. ouvi gritos de dor, meus olhos marejados, meu coração apertado, a dor me julgava. Limpei os olhos e segui até Joon. Seus cabelos voavam, seu sorriso largo me esperava segurando a porta. 

- Vejo sangue em sua espada. - ele disse nem um pouco surpreso. 

- Ah é do Baro. - disse arrancando risos de Joon. 

Seguimos para o castelo, desci decidida, como sempre. Senti mãos quente na minha cintura, vi minha blusa subir devagar. Dei um tapa nas mãos e continuei andando.

- Ah qual é?! - reclamou Joon irritado. 

- Imbecil. - murmurei. 

Entrei pela porta dos fundos, fui seguindo chegando a sala. Vi o que não queria. 

Capitulo 16 .

"Virei-me, seu rosto era desenhado perfeitamente, nunca podíamos ser irmãos. Sua pele bronzeada, seus cabelos escuros, olhos claros. Eu asiaticamente branca (N/A: isso existe?) com cabelos claros e olhos escuros. Talvez tivéssemos amor para nos juntar, mas nem isso. Era duro magoar meu meio irmão, meu meio amante."

Acordei e meus olhos estão frente aos olhos de Joon. Fingi dormir, logo senti suas mãos em meu rosto.

- Sei que está acordada. - ele disse com seu lindo sorriso. - Abra seus pequenos olhos, hum? 

- Ayoo~ - disse dando língua.

Estávamos nos tratando como irmãos, bem como antes. Mas me toquei que estava apenas de roupão e me levantei.

- Joon. - disse virando-me já de pé. - Acho melhor ir para seu quarto. 

- Que saco hein. - cruzou um braços. - hunf! - saiu batendo pé. 

Sorri e tomei meu banho matinal. Penteei meus cabelos e coloquei um short escuro meio rasgado com uma blusa branca com meu colete cinza por cima. Desci e Joon me esperava sentado no sofá.

- Woow! - batia palmas.


- Quanta bobeira! - disse sem graça.

Entrei em um carro, Joon dirigia. Outros carros com soldados iam atras. O ponto fraco de Baro se encontrava ao meu lado.

Desci e peguei Dani pelas mãos. Segura sua mão andando até o castelo de Baro, não impediram minha entrada, apenas apontei meu dedo a espada em minha cintura. Cheguei a sala onde Baro conversava com Hyomin.

- Querido. - disse tomando atenção de Baro.

- Oppa! - disse dani chorosa.

- Unnie. Diga a seu irmão que se me der a bruxa ruiva, você será liberta! - disse abraçando Dani.

- Jiyeon! Ainda não aprendeu? - disse como se fosse meu pai.

- Me de Hyomin. - disse curta e grossa.




Capitulo 15 - Say Goodbye.

"Ele deu uma estocada com força que me fez gritar de dor. Pude entender seu sinal, ele queria que eu me calasse e que descansasse. Assenti."

Acordei bem cedo, olhei para meu colo e vi os braços de Joon me cobrindo. Os tirei devagar, pelo fato do sol entrar em meu quarto, joon acordou.

- Aonde pensa que vai? – ele perguntou autoritário.

- Irei tomar banho.

- Posso ir? – perguntou malicioso.

- Ah Joon. Minha cabeça dói, preciso pensar um pouco e...

Antes que terminasse minha fala, fui puxada para um beijo fervente que só Joon sabia dar.

     Ele estava meio que desesperado, eu não sabia explicar. O acompanhei, cedendo ao seu beijo, que logo foi para o meu pescoço e posteriormente para minha nuca, quando notei estava de costas para ele. Joon passou seu membro por entre minha bunda eu gemi com o toque. Num piscar, ele já havia me penetrado analmente e eu já estava acompanhando seu movimento de estocada. Ficamos nisso, por uns 10 minutos, até que ele se retirou de mim, exausto e saiu do quarto levantando a calça.   

Sentei-me na cama, acolhendo-me em meus joelhos. Fiquei assim por um tempo, logo vi Joon voltar comendo algo.

- O que foi? – ele perguntou se aproximando.

Balancei a cabeça negativamente. Não me sentia bem, estava completamente pra baixo, o empurrei que caiu sentado e entrei no banheiro, trancando a porta. Deixe aquecer a banheira e entrei. Mergulhei na água quente e fiquei por uns minutos.

Bem depois, já seca e vestida com um roupão, me sentei próxima à janela.  Senti a respiração de Joon em minha nuca, seu cordão roçava meu pescoço. Estava incomodada, me levantei e ele segurou meu braço. O olhei com olhar desaprovador. Ele sorriu me puxando pela cintura, virei o rosto ignorando seu beijo.

- Desculpa, mas me sinto mal hoje, entenda! – disse com as mãos em seu rosto.

- Tudo bem. – ele sorriu. – Deixa-me cuidar de você? Hum?

Eu deveria recusar, mas precisava de um consolo. Fiquei olhando para a porta, mas Joon me despertou. Estava deitado na cama, sorri e sentei entre suas pernas. Ele puxou-me, abraçando meu corpo com força. Ficamos lembro coisas e rindo, logo adormecemos.
Acordei era madrugada, tentei me levantar mas Joon me puxou, resmunguei, ele riu.

- Rainha, fique aqui. – ele deitou sua cabeça na minha.

- Não podemos ficar agindo como namorados felizes, eu adoraria mas tenho coisas importantes a fazer.

- Prometo que amanha cedo serei apenas seu irmão!  Na verdade hoje. – disse se corrigindo.

Virei-me, seu rosto era desenhado perfeitamente, nunca podíamos ser irmãos. Sua pele bronzeada, seus cabelos escuros, olhos claros. Eu asiaticamente branca (N/A: isso existe?) com cabelos claros e olhos escuros. Talvez tivéssemos amor para nos juntar, mas nem isso. Era duro magoar meu meio irmão, meu meio amante.

Capitulo 14.

"Descia as escadas bem devagar, deslizando as mãos pelo corrimão. O Rosto de quem eu tão esperava, estava com marcas, mas continuava lindo. "
- Não deixaria minha linda irmã esperando! – ele se ajoelhou beijando minha mão.

- Oh Joon. – sorri. – me vingarei por você.

- Por nós. – ele corrigiu.

Fazia um tempo que escondia Joon em um país distante. Quando descobri que ele conseguiu sobreviver aos ataques de Hyomin, precisei escondê-lo o mais rápido possível. Afinal, íamos acabar com Hyomin juntos. Não o amava mais, porém, ele grudou em mim totalmente. Jantamos civilizadamente e subi para lhe mostrar um quarto, era ao lado do meu, mas ele queria ver o meu. Suspeitei de sua ação, mas abri a porta para ele.


- Aqui! – abri a porta indicando a entrada.

Ele se direcionou para a janela, olhou para fora, olhou as paredes e seus olhos pousaram na cama. Sorri e logo desfiz o sorriso disfarçando, abaixei a cabeça e segui seus pés com os olhos, logo estavam próximos aos meus pés. Levantei a cabeça e fui puxada pela cintura, seus beijos foram do pescoço, subindo para o queixo e pousou em minha boca. Ele brincava comigo, mas logo se cansou. Suas mãos passavam por minhas costas e sua língua brigava por espaço em minha boca.

- J-Joon! – gritei recuperando o folego.


- Diga. – ele limpou sua boca suja de batom.


- Vamos nos aguentar por uns dias!


- Pode deixar. – ele sorriu malicioso.


Estava com ânsia de vomito vendo Joon querer tanto transar comigo. Todo aquele corpo não me dá mais vontade, apenas nojo. Troquei minha roupa, coloquei uma camisola de seda e me deitei. Estava tudo extremamente escuro, escutei um barulho, era a porta se abrindo, me sentei na cama.


- Quem é? – perguntei assustada.


Senti uma mão me levantar, o dono da mão me pôs em seu colo, nossos olhos se encontraram. Reconheci os olhos castanhos de Joon.


Logo seu olhar estava em minha boca, e seus lábios o selaram em um beijo calmo, mas ao mesmo tempo caloroso. Eu tentei resistir, esmurrando seu tórax um tanto quanto definido. Seus braços me envolviam, impedindo meus movimentos, acabei por corresponder o beijo. Sua língua procurava espaço dentro da minha boca, o beijo foi ficando mais aprofundado e cada vez mais selvagem. Minhas mãos puxaram seu cabelo, aproximando sua boca que agora se encontrava em meu pescoço. Aos poucos fomos deitando, Joon percorria toda a extensão do meu corpo, ao mesmo tempo em que segurava meu pulso, elevando meus braços, me impedindo de movimentá-los. Ele foi subindo minha leve camisola com a boca, o ajudei a tirá-la por completo. Ele parou


-Por que parou? - perguntei ofegante e indignada.


- Só... Admirando – falou rindo maliciosamente

Pegou-me num ato rápido, e me sentou em seu colo novamente. Pude sentir seu membro roçar na minha entrada. Fiquei me perguntando quando ele havia tirado a cueca Box que usava. Deixei os pensamentos de lado, e me concentrei nele. Suas mãos agora estavam na minha entrada, e me estimulavam num movimento de vai e vem intenso. Sua boca mordia levemente meus seios. Eu gemia baixinho. Fechei meus olhos e senti seu membro adentrar em mim vagorosamente. Joon nos deitou e começou a estocar rápido. Chegamos ao orgasmo juntos. Ele me virou.

-Não se mexa, quero dormir assim, dentro de você. - sussurrou.

-Mas.. .ma..s...- eu tentava argumentar.


Ele deu uma estocada com força que me fez gritar de dor. Pude entender seu sinal, ele queria que eu me calasse e que descansasse. Assenti.

Capitulo 13 - Bo Peep Bo Peep.

"Tentei fugir, mas fui beijada novamente. Seus beijos eram fortes e calorosos."

O empurrei com os olhos marejados, aquilo doía, minha vingança conseguia ser maior. Sai empurrando tudo, Ainee veio atrás de mim, ignorei correndo. Iria fugir, sabia que não mandaria alguém atrás e assim aconteceu.

- Ei! – Hyomin disse cutucando Baro no ombro. – Vai deixa-la fugir?


- A deixe. – o vento estava forte e batia em seus rostos. – Um dia, ela muda.

Corria junto ao vento, minhas lagrimas voavam junto. Logo percebi que meus servos estavam a conversar próximo ao castelo, os gritei e fui levada no cavalo de um até meu castelo. Chegamos realmente rápido. Subi raivoso e tomei um longo banho, passava a unha pelo meu corpo irritada, percebia ficar vermelho, mas queria arrancar Baro do meu corpo, da minha mente, de meu coração. Ele mentiu novamente, me enganou tudo pela idiota da irmã dele. Mas não irei mudar meu plano. Vesti o vestido vermelho com um colete cinza e uma sobre saia cinza. Dei uma leve cacheada em meus cabelos e coloquei minha coroa. Meu rosto estava liso e apenas com um corte, foi a pobre Ainee, passei as mãos pelo local áspero. Revirei os olhos e abri a porta, peguei a espada e fui até o local onde se encontrava Dani. Ela tentava olhar o local, mas seus olhos ficavam cada vez mais escuro.

- Unnie~ - disse docemente. – Unnie~

Ela rodeava a grande gaiola, como um pássaro em desespero. Eu adorava vê-la sofrer, mas sentia pena ao mesmo tempo, era pra ser Hyomin! 

- Senhora... - disse uma voz conhecida. 

- Diga Gongchan. - disse séria. 

Era um dos meus melhores servos, ganhei de uma grande amiga. 

- A senhora vai jantar agora? 

-Gongchan. Por favor, me chame de Senhorita ou apenas de Jiyeon, não sou velha! - sorri. 

- Sim, sen... Jiyeon! - ele sorriu. 

- Enfim, faça jantar para duas pessoas, caso queia jantar, faça para você também. - coloquei a mão em seu ombro. - Teremos uma grande visita. A propósito, se quiser ir para sua casa após o jantar, fique a vontade. 

- Oh obrigada jiyeon! - curvou-se em minha frente. 

Abri meu closet e fui passando vestido por vestido. Achei um perfeito, o peguei e pus em cima de minha cama. Fui ao banheiro e me despi. Entrei na banheira, e fiquei alguns minutos relaxando. Olhei a hora e sai, me sequei e sentei em frente ao espelho, vestida com um roupão. Maquiei meu rosto bem devagar, estava suave mas perceptível. Arrumei meu cabelo em uma longa trança, levantei-me e pus meu vestido. Era lilás com alguns panos soltos mais claro. Era frente unica e tinha quase o colo em "V". Meu pés eram cobertos por uma sapatilha de mesma cor. Estava mais simples, mas totalmente perceptível. Coloquei minha coroa e desci confiante. 

- Que bom que realmente veio. 

Descia as escadas bem devagar, deslizando as mãos pelo corrimão. O Rosto de quem eu tão esperava, estava com marcas, mas continuava lindo. 

Capitulo 12.

"– Não pense que serei legal com você novamente."

Levantei-me e entrei, senti um vento bater em meu rosto e a presença de Ainee ao meu lado. Acostumei-me com seu jeito de chegar, sorri e apoiei suas costas. Senti um cheiro bom vindo da cozinha, fui seguindo o cheiro. O cabelo de Ainee havia ficado mais escuro, essa era a verdadeira Ainee, sorri e passei as mãos de leve. Logo senti garras em meu braço, arregalei os olhos vendo sangue escorrer de meu braço.  

- Perdoe-me! – ela disse de olhos marejados. – Não foi por mal!


- Tudo bem. – sorri acariciando seu rosto. – A culpa foi minha de tocar seu cabelo de surpresa.

Ainee era bastante assustada. Baro correu com panos e curativos, passou um remédio e enfaixou. Ela realmente marcou meu braço, era algo realmente louco, vários cortes no antebraço quase todo. Quando Baro acabou de enfaixar me lembrei do que procurava, me levantei bruscamente e corri até a cozinha, Baro veio atrás querendo saber o motivo de eu correr daquela maneira. Parei na porta, era minha mãe quem cozinhava. Olhei Baro que estava encostado na parede com seus braços cruzados.

- Sabe, pensei que gostaria de ter sua mãe junto a você. – um sorriso cínico brotou em seus lábios. – Mas terá que me dar a Dani.


- Quem é você realmente Baro? – me virei o encarando. – Vai usar minha mãe! Quer me matar, fique a vontade!

Corri até uma das caixas que guardava talheres, peguei uma faca e dei a Baro.

- Mate-me! – segurava a faca e chorava ao mesmo tempo.

Estava desnorteada com tudo aquilo. Tentei enfiar a faca em meu braço ileso, mas Baro a jogou no chão e me puxou contra seu peito me beijando calorosamente.

- Eu lhe amo Jiyeon! – ele gritou me sacudindo. – apenas quero minha irmã. Depois disso tudo será perfeito novamente!

Tentei fugir, mas fui beijada novamente. Seus beijos eram fortes e calorosos.  

Capitulo 11.

Fui abrindo lentamente os olhos e vi duas espécies de bocós, eram os servos de Baro. Correu um, devia ter ido contar que a bela adormecida havia acordado, revirei os olhos. Olhava a janela ainda deitada em uma cama, mas virei ao escutar passos.

- Finalmente acordou. – ele dizia feliz.


-  O que deu em você imbecil?! – exclamei incrédula e dando bastante ênfase no imbecil.

Ele se sentou próximo a mim, me sentei afastada dele. Estava com nojo.

- Quero que liberte minha irmã. – ele disse sério. – ou ataco seus soldados.


- Que irmã? – perguntei realmente sem entender.


- Dani. – disse sério. – tenho outra?

Abri a boca surpresa, encolhi as pernas, deitando a cabeça sobre as mesmas, coçava minha cabeça irritada, logo senti os braços de Baro me acolherem.

- Por que você e ela fazem isso? – perguntei o empurrando.


- Calma pequena jiyeon. – ele segurou firme meus pulsos. – não queremos lhe machucar, acredite em mim. Pelo menos em mim.


- Eu acreditei! – agora dizia de olhos marejados. – Eu lhe amava! – o soquei. – Idiota!


- Amava? – ele perguntou sério.

O olhei sem expressão. Olhei suas mãos tocarem meu rosto, coloquei a minha sobre a sua. Olhei seus olhos, sua respiração foi chegando próxima a minha e fechei os olhos, seus lábios gelados selaram o meu. Senti sua respiração ir para longe, abri os olhos e vi seus olhos bem frente aos meus, um sorriso se abriu em seu rosto, logo um se abriu no meu. Suas mãos deslizaram por meu cabelo, ele então se levantou indicando sua mão, a segurei e desci da cama. Meus pés estavam livres de qualquer calçado, mas ainda estava com o lindo vestido. Olhei meus pés e olhei para todo o quarto, vi meus saltos perto da porta, os calcei e sai seguindo Baro. Vi Hyomin brincar com uma pequena criança, logo a criança correu se assustando com minha presença, senti que ela era cega. Senti poder próximo a ela. Ignorei e me sentei a mesa, Baro sentou longe, ao lado de Hyomin. Engoli a ceco aquela cena, deveria haver beijinhos carinhosos também, ou o casal tem vergonha? Revirei os olhos e percebi Baro se incomodar percebendo minha irá. Sorriu e indicou uma cadeira a Hyomin, vi a ruiva se levantar  e sentar na cadeira em frente a minha.

- Sente-se aqui pequena Jiyeon. – ele disse calmo.

Sentei-me e sorri para Hyomin que começara a comer, percebi que o relógio batia 11:30, era hora do almoço. Realmente apaguei com a batida. Almocei, comi pouco, a fome havia sumido. Passei a tarde brincando no jardim com a pequena Ainee, era cuidada por Hyomin, seus pais haviam sido acidentalmente mortos por ela mesma. A pequena tinha longos cabelos castanhos, percebi que ao sol eles ficavam loiros, parecidos com o meu. Seus olhos eram azuis, mas ficavam pretos ao sol. Eram mudanças visíveis. Conversamos e brincados a tarde inteira, tinha 10 anos, mas era bastante esperta.

No fim da tarde, Hyomin veio até nós com um lanche, ela me tratava como uma nova conhecida.

- Me trate como antes Hyomin. – disse seca.


- Estou lhe tratando normal. – ele disse forçando um sorriso.


- Faça-me um favor! – disse incrédula. – está que nem o Baro! Não sou criança e nem uma nova vizinha legal. – disse aumentando o tom de voz. – Não pense que serei legal com você novamente. 

Capitulo 10.

O dia do casamento de Baro estava próximo, estava aparentemente calma e tranquila, mas meu corpo fervia. Queria entender o real motivo disso tudo, era tudo muito louco e fora do normal! Um servo veio avisar que havia visita. Desci a escada irritada, havia acabado de acordar, acabei esquecendo-me de por o roupão. Na sala havia Baro, menos elegante, mas ainda belo e uma moça com uma mala realmente grande. Olhei incrédula parada bem no meio da escada, voltei a si e continuei a descer.

- Quero você bela em meu casamento. – disse beijando minha mão direita. – trouxe uma conhecida da família, ela irá lhe vestir.

Levei a mão à boca, depois minha mão foi levantada pela senhora, ela tirava as medidas de minha cintura.

- Para que? – disse olhando Baro nos olhos. – por quê?


- Quero minha grande amiga bela em meu casamento. – ele disse sorrindo. – há algum problema?


- N-Não! – sorri. – nenhum.

Baro escolheu a cor, tecido tudo. Era um rosa bebê, algo que não escolheria. O tecido era fino de excelente qualidade. O convidei para almoçar, mas ele teria compromisso, compreendi abatida. Tentava esquece-lo dia após dia, mas apenas queria o beijo dele, dia após dia.

Passaram-se algumas semanas e logo o casamento de Baro chegou, acordei indisposta, mas me levantei bem cedo. Algumas servas de Baro vieram me arrumar, tudo era tão estranho. Mas deixei que me arrumassem.

Baro veio pessoalmente me buscar, olhei no espelho, meu cabelo estava com ondas por todo seu comprimento, minha coroa estava com plumas rosa, combinando com meu vestido rosa,  que por sinal era tomara que caia com uma saia volumosa, rendas e poucos brilhos davam detalhes ao médio vestido. Um salto preto dava destaque, era extremamente alto. Coloquei duas luvas rosa por sinal das unhas pretas, limpei o leve borrado do batom cor de boca. Sorri e fui até a porta, abri e olhei a espada que estaria presa na mesma, pensei em leva-la, mas deixei que dois servos, que claro iriam comigo, ficassem com ela. Entreguei a espada ao servo que me esperava e fui até a escada, do alto da escada vi Baro. Estava extremamente elegante e bonito, seus cabelos loiros estavam lisos e para o lado.

Fui descendo, o salto fez Baro despertar e olhar para a escada, seus olhos arregalaram um pouco, senti surpresa de sua parte. Desci séria e confiante como sempre. Minhas mãos deslizavam pelo corrimão de ferro.  Sorri para Baro que me esperava no final da escada, segurei sua mão e fui seguida por ele.

- Está linda. – ele disse olhando para frente.


- Obrigada. – disse olhando pro mesmo ponto. – Você não fica pra trás. Hyomin tem sorte. – disse provocando.

Ele riu de meu comentário e abriu a porta de sua, digamos carruagem. Fomos em total silencio, percebi seus olhares inquietos algumas vezes, mas me recusei olhar seus olhos.

- Chegamos. – ele disse sorrindo.

Segurei suas mãos e desci da “carruagem”. Fui seguindo Baro, era uma decoração realmente bonita, mas cadê Hyomin? Distraída, senti uma mão em meu braço.

- Chegou sua hora. – olhos negros que eram ocultos pelo cabelo que parecia uma rosa, uma linda rosa que havia acabado de brotar.

Assustei-me livrando das mãos. Mas havia Baro e uns servos do mesmo em minha volta, Logo  tive meus braços amarrados por uma corda, era firme e machucava.

- Desculpe-me. – Disse a voz suave e grossa de Baro.

Apenas vi o escuro e senti uma enorme do em minha cabeça, senti meu corpo ser apanhado, era as leves mãos de Baro. Quando senti que estava firme, apenas desmaiei. 

Capitulo 9. - Love Me.

Jiyeon  say's -

Acabara de sair do banho, penteava levemente meus cabelos em frente ao espelho da penteadeira. Meu rosto estava liso e limpo de qualquer sujeira, sorri ao ver a foto de Hyomin junto a mim próximo a cama. Estava em transe lembrando de nossa doce amizade, mas despertei com o barulho de alguém batendo a porta. Abri e era um dos servos, tinha visita. Cobri a leve camisola de seda com uma especie de roupão, mas também de seda, o fechei e desci. Meu cabelo ainda estava molhado penteado para trás. Fui descendo as escadas devagar e me deparo com Baro, estava elegante, roupas preta com azul, sua coroa dourada, dizia ele que era ouro, chamava total atenção. Sorri para o mesmo e me dirigi para a cozinha, sendo seguida por ele.

- Vim lhe convidar pro meu casamento. - ele disse sério.

Meu grande sorriso foi sumindo, meu rosto foi fervendo, minhas mãos foram fechando. Mas respirei fundo e coloquei a raiva para dentro, pro meu coração, para ficar presa ali. Sorri e peguei o convite dourado com preto. Abri e fui lendo. Logo vi o nome enorme.


"Cha Sunwoo & Park Hyomin."



Levantei a cabeça, coloquei o convite dentro do envelope e o olhei, sorri. 

- Eu irei com toda certeza. - me virei e ele então segurou meu braço.

- Quero muito a sua presença. - ele disse sério.

- Eu irei. - olhei para suas mãos em meu braço.

Ele soltou meu braço. Subi para meu quarto assim que Baro se foi. Entrei e bati a porta, a tranquei caso alguém quisesse me interromper. Olhei pra foto minha e de Hyomin e joguei pela janela, vi o vidro se quebrado bem devagar. Disse baixo:

"-Você me paga."